PS soma a mentira descarada<br>à farsa da negociação
«O PS decididamente optou por bloquear o normal funcionamento da autarquia, procurando desta forma obter uma justificação para a incompetência da sua gestão e assim enganar os mais incautos», salienta, em nota de imprensa, a Comissão Concelhia da Marinha Grande do PCP.
Estas declarações, divulgadas no dia 25, foram feitas após ter sido chumbada, em reunião da Câmara, a proposta de revisão orçamental, um exemplo evidente «do desnorte do presidente de uma gestão marcada pela incapacidade de resposta aos problemas e anseios dos munícipes».
«Diz o PS que procurou o diálogo e a cooperação das outras forças políticas. Nada mais falso. O que o PS fez, mais uma vez de forma prepotente, foi fingir que ouvia as outras forças partidárias», acusam os comunistas, acrescentando: «O PS nunca procurou diálogos nem procurou consensos junto das outras forças políticas que possibilitassem a estabilidade e uma governação sólida e duradoura. Pelo contrário, o PS sempre agiu de forma arrogante e estilhaçou todos os compromissos que estabeleceu, demonstrando que nunca os pretendeu cumprir».
Entretanto, foram dadas a conhecer novas informações, solicitadas pelas forças políticas da oposição, sobre a situação económica da Câmara Municipal. «Infelizmente para os marinhenses, vieirenses e moitenses, as preocupações, que já eram muitas, avolumaram-se exponencialmente», denuncia a Comissão Concelhia do PCP, dando a conhecer que «ao Orçamento de 2016 foram feitas alterações, por despacho do presidente, que movimentaram cerca de 3,5 milhões de euros». «Aprovaram um orçamento e sem conhecimento de ninguém desviaram verbas não se sabe bem para onde. Isto é gestão? Isto é planificação? Isto é navegação à vista, sem respeito por aqueles que representam milhares de eleitores marinhenses», interrogam os comunistas, perguntando ao presidente: «Se retirou estas verbas, onde as aplicou?».